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Vasco Câmara
Jornalista
Foi depois de ter entrado pela casa que Gloria Swanson teve em Sintra, onde vi junto à piscina um animal empalhado, que me deixaram, aqui no PÚBLICO, meter as mãos no cinema. Isto foi no início deste projecto jornalístico. Eu fui um dos 25 estagiários admitidos depois de um curso de meses que começou com 500 candidatos de todo o país. Após a história da estrela dos anos 20 que vinha descansar perto da praia das Maçãs, alguém me disse: “Faça as malas, amanhã vai para Cannes”. E foi, no ano do fósforo a arder no ecrã gigante do Palais des Festivals, o ano de “Wild at Heart” de Lynch. Se não fossem os filmes não saberia o que estaria a fazer aqui – e isso é verdade para o bigger picture: sem os filmes não saberia o que fazer.
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Exclusivo Reportagem Cinema
Pontapés na ditadura de uma Perna Cabeluda: o Recife-fantasma de O Agente Secreto
O realismo tem os minutos contados para Kleber Mendonça Filho, cineasta-historiador da sua cidade. Thriller sinuoso, O Agente Secreto estreia-se a 6. Fomos ao Recife esperar por ele.
Vasco Câmarano Recife -
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João Benard da Costa morreu em 2009. O programador refere-se à relevância e aos ecos políticos da obra de JCM hoje. Não é o mesmo tempo, salta à evidência. Com ou sem folhas da Cinemateca . Cumprimentos
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Tem roda a razão. Os exibidores/distribuidores não abrem as suas salas ao que nao conhecem ou ao que julgam não ter público. Os espectadores têm de reivindicar o seu direito … de espectadores
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<em>O Agente Secreto</em>, primeira batalha dos fãs: é o filme que o Brasil envia ao Óscar Em resposta a caasols
Certíssimo ! Obrigado
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Mais informação para formar a sua opinião: Peggy Sue Casou-se (Coppola), Coração Selvagem (Lynch), O Feitiço da Lua (Jewison), Bad Lieutenant (Herzog), Raising Arizona (Coen), Por um Fio (Martin Scorsese)...
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se tivesse lido o texto, saberia: porque se trata de uma citação de Kaouther Ben Hania. Foi ela que usou a palavra na sua declaração de vencedora. E as citações vêm entre aspas, são as regras e é a ética do jornalismo.... essa citação e todas as outras que estão no texto
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O <em>E.T.</em> de Spielberg, David Bowie e Dominga Sotomayor na nova temporada do Batalha Em resposta a DCS
apoiado!
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asenraa98 : a questão da manipulação é mais vasta do que a técnica utilizada na direcção de actores: por exemplo: montar um filme é escolher pontos de vista e sacrificar ourtros, Na verdade, colocar uma câmara num determinado lugar já é escolher um ponto de vista e anular outro
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A questão da manipulação é intrínseca ao próprio cinema. A lista dos “manipuladores”- assim identificados pelos “manipulados” - é longa e atravessa a História do cinema
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Vou tomar a liberdade, e depois não insisto, de reproduzir aqui um excerto: "..... Acrescenta Behtash?: 'A outra razão é a memória de um Irão antes da revolução, a memória de um país que tinha regras diferentes. Experimentou-se ali um outro tipo de liberdade social. Era importante ter personagens que sabiam o que tinha acontecido antes da revolução e que voltaram a ter essa experiência nas suas vidas, cantar, dançar, coisas ainda mais proibidas pelo facto de eles não serem casados. Temos isso na nossa literatura, na nossa poesia. Os nossos grandes poetas, como Omar Khayyam [1048-1131], falam de agarrarmos a vida, de aproveitarmos o momento porque não sabemos o que se segue. Omar Khayyam foi muito importante para o filme..."". Obrigado
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Os filmes são um pedaço de mundo a que podemos ter acesso - hoje, então, uma visão mais "justa" do que a pretensa reportagem televisiva. É por isso importante ver o cinema iraniano. É também importante ouvir os iranianos. Recomendo por isso que leia a entrevista que fizemos ao casal de cineastas que realizou O Meu Bolo Favorito e que na altura estava a ser julgado; está hoje condenado. Leia o que eles dizem sobre o Irão antes da revolução; não sobre a democracia; sobre o cosmopolitismo. Cumprimentos






